Animais podem ser acometidos tanto por doenças físicas quanto psicológicas
Tutores de cães e gatos adoram ter a companhia dos seus animais no seu dia a dia, e, para retribuir esse companheirismo, é natural que eles tenham grande preocupação com a saúde e o bem-estar dos bichinhos, procurando sempre oferecer o que há de melhor para eles.
Ter um shampoo antipulgas e carrapatos em casa ajuda na prevenção de doenças, mas, para melhor proteger o seu companheiro, o tutor precisa saber quais são as principais condições que podem acometer cães e gatos. Conheça mais detalhes sobre elas abaixo.
Obesidade
Um dos principais problemas a que eles estão sujeitos é ficarem acima do peso, fator que pode desencadear problemas de saúde mais sérios. Esse quadro acontece quando eles têm uma alimentação que não é saudável e não costumam praticar exercícios, sendo que algumas raças ainda têm maior predisposição ao problema.
Se não for tratado, cães e gatos podem desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes e problemas nas articulações. Para tratar a doença, é necessário conversar com um nutricionista para montar um bom plano nutricional, que inclua uma ração que seja apropriada para o seu companheiro.
Além disso, tanto o tratamento como a prevenção podem ocorrer com a promoção de atividades físicas. O ideal é sempre ter um tempo no dia para passear ou brincar com o pet, obrigando-o a movimentar o corpo.
Alergia alimentar
Tanto cães como gatos estão suscetíveis a diversos tipos de alergia, sendo que a alergia alimentar é uma das mais comuns. Essa condição é caracterizada por uma resposta exagerada do sistema imunológico do organismo deles quando detecta determinada substância na comida.
Isso pode ser notado com o surgimento de vermelhidão na pele, perda de pelos e coceira, que pode ser tão intensa a ponto de o bichinho se ferir. Normalmente, as principais causas são a presença de aditivos, conservantes e outras substâncias químicas que estejam na ração.
A prevenção e o tratamento consistem na mudança da ração oferecida para o pet. Recomenda-se que o tutor evite comprar rações duvidosas e que sirva a comida em uma tigela de alumínio e não de plástico, uma vez que essas também podem causar alergia.
Insuficiência renal
Outra doença que costuma ser comum nos pets é a insuficiência renal. Ela é caracterizada pela perda da capacidade de filtragem dos rins, resultando na retenção de substâncias tóxicas, como creatina e ureia, no sangue. Normalmente, ela acontece devido ao envelhecimento natural do animal, mas também pode ser causada por infecções ou intoxicações graves, além da possibilidade de predisposição genética.
Os sintomas dessa doença podem ser emagrecimento, anemia, perda de apetite, diarreia e vômitos. Ele passa a beber água com mais frequência e a urina torna-se mais clara. Se não tratada, essa condição pode levá-los aos quadros de infecção, úlcera e pressão alta.
No caso dos quadros mais graves, a hemodiálise é uma das formas de tratamento. Para os casos mais simples, a adoção de uma dieta que tenha menos proteínas e a adição de suplementos vitamínicos ajuda a combater esse quadro. Para prevenção, é necessário realizar exames regulares, sobretudo se a raça tem predisposição a desenvolver a doença.
Depressão
Os animais também podem sofrer com a depressão, assim como os humanos. Essa doença faz com que eles apresentem uma mudança de comportamento, muitas vezes tornando-se mais arredios e deixando de brincar e comer. Geralmente, isso ocorre pelo fato de eles mudarem de casa ou por passarem muito tempo longe dos seus tutores.
Nos gatos, um dos principais sinais da doença é quando eles lambem o dorso incessantemente, chegando até mesmo a provocar feridas. Os cachorros costumam fazer a mesma coisa, porém nas patas. O tratamento irá depender de uma conversa com o veterinário, podendo incluir tanto a prescrição de antidepressivos como sessões terapêuticas que irão analisar o comportamento do pet.
A prevenção pode ser feita passando mais tempo com o animal, oferecendo atenção e carinho por meio de brincadeiras, por exemplo. No caso dos cachorros, outra recomendação importante é passear regularmente com ele, já que essa atividade libera substâncias que fazem bem ao cérebro dele.
Otite
Por fim, a otite é uma inflamação de ouvido que pode ter várias causas: infecciosa, seborreica, parasitária ou fúngica. Ela pode ser notada quando o animal começa a balançar muito a cabeça ou coçar as orelhas com frequência. Outro sinal é quando ele libera uma secreção enegrecida ou amarelada e mal cheirosa.
A falta de tratamento da otite pode levar ao desenvolvimento de problemas mais graves, como meningite e infecção generalizada, com o risco até de levar ao óbito. Quanto ao tratamento, ele dependerá do tipo de infecção, podendo ser utilizado antibiótico para o caso de bactérias, antifúngicos quando é otite fúngica, ceruminolíticos para os quadros de otites seborreicas e antiparasitários para as de origem parasitária.
Já em relação à prevenção, é importante proteger as orelhas ao dar banho no seu pet, limpando o canal auditivo externo com cuidado.
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