O marketing é uma estratégia que pode ser usada em diferentes segmentos de mercado ou de serviços, e uma dessas modalidades é conhecida como Marketing Jurídico, uma variação do formato tradicional da estratégia voltada ao universo jurídico.
Sendo uma forma de ajudar os consumidores que buscam por empreendimentos que possam ajudar com suas necessidades ou desejos, o marketing acabou sendo personalizado de acordo com a empresa que o utiliza.
Podendo ser tanto utilizado por uma empresa agente de portaria como também por algum escritório voltado para o ramo jurídico, o marketing tornou-se um ponto forte dentro do mercado, graças à sua capacidade de oferecer uma boa reputação ao negócio que o utiliza.
O marketing com o foco jurídico tem o objetivo principal de gerar um valor aos clientes que usam serviços de advocacia, de modo que a marca possa ser fortalecida e o cliente se sinta bem representado pelo empreendimento somente ao saberem o seu nome.
Contudo, o marketing jurídico deve ser realizado de um modo que cumpra as normas do Código de Ética da OAB, para que os clientes que forem conquistados com essa estratégia possam ser fidelizados de uma forma regular.
Portanto, se um empreendimento deseja usar o marketing jurídico como um recurso, é importante que ele o conheça e conheça a importância, assim como as limitações, a fim de que os resultados obtidos estejam alinhados com o que o negócio deseja.
A importância do marketing jurídico
Do mesmo modo que o marketing para uma fabricante de uniforme feminino social moderno é importante, para o setor jurídico também se torna uma boa estratégia que pode contribuir com os objetivos e metas que foram estabelecidos.
A importância do marketing jurídico estar dentro das normas éticas é devido ao fato de que, por não ser um serviço tradicional mercantil como outros que existem dentro do mercado, as formas de anúncios são diferentes.
Uma delas é o anúncio pago que não pode ser realizado, diferentemente de uma empresa que faz manutenção de gerador que pode usufruir desta prática que visa a conquista de novos clientes.
O marketing jurídico deve ser constituído de uma forma que gere valor ao negócio e que aja como uma divulgação mais discreta do que o tradicional. E, também, mais moderada, apenas com informações sobre o ambiente ou seus profissionais.
Porém, a discrição não torna a estratégia menos importante. E saber estruturar dentro das normas acaba oferecendo uma relevância maior dentro do segmento do que oferece àqueles que não desfrutam, devidamente, a estratégia.
Mostrar que os profissionais e o próprio negócio estão aptos a atender as necessidades dos clientes é algo fundamental. Isso acaba gerando uma confiança que permite uma divulgação mais natural.
Como fazer o marketing jurídico?
O marketing jurídico não deve ser elaborado por meio de um viés que gera uma sensação de necessidade de forma explícita no cliente, algo que é comum nas estratégias de outros mercados, como os de limpeza profissional de vidros.
Por isso, o segmento jurídico-legal usa o marketing como uma forma de criar laços com os clientes, mostrando-lhes que estes são importantes para o negócio, até mesmo podendo oferecer benefícios e outros pontos que resultem em um melhor elo cliente-negócio
O funcionamento de um marketing jurídico pode contar com algumas estratégias envolvendo conteúdos, para que o público que tenha acesso a eles se sinta engajado e tenha a percepção de que o negócio atende à sua necessidade.
Por isso, é fundamental demonstrar que tanto o negócio em si como os profissionais que atuam dentro dele estão capacitados para atendê-los.
É importante que, durante a confecção desta estratégia, a empresa tenha em mente que não deve estar infligindo nenhum código de ética. Lembre-se de que o marketing jurídico não pode ser realizado à maneira do marketing tradicional.
Quais são as limitações?
Por não conter as formas tradicionais de outros mercados como os de fabricação de perfil para teto de drywall ou outras ações incluídas dentro do marketing, algumas limitações são colocadas neste formato jurídico, sendo elas:
- Anúncios em mídias de massa;
- Referência a valores de serviços;
- Se promover em eventos fora do segmento;
- Criar anúncios pagos.
A ética do setor jurídico acaba barrando a possibilidade de uma veiculação de anúncios nos serviços de mídias como rádio, televisão e até mesmo jornais ou revistas, de modo que em casos de necessidade, a participação do profissional seja de modo educativa.
E não de um modo que seja visto como uma promoção pessoal dos seus serviços ou da empresa em que se trabalha, seja em participações de programas de auditório, reportagens ou entrevistas para qualquer um desses meios.
Outra limitação em torno dessa prática são os valores dos serviços. Por exemplo, um marketing de escritório compartilhado sala pode conter valores de pacotes de uso mensais ou diários, algo que não deve ser feito no meio jurídico.
Se um profissional quiser divulgar os seus serviços, é importante que haja uma discrição e que não conte com elementos que possam ilustrar o que está sendo ofertado, mantendo assim a seriedade que o ramo e a profissão exigem.
Por isso, não devem ser feitos de uma forma que deseje captar e converter consumidores, mas sim, uma disponibilidade de que se estes quiserem entrar em contato, a empresa ou o profissional que atua de modo solo está pronto para recebê-lo.
Anúncios pagos também são parte de uma estratégia que deve ser descartada nesse segmento, principalmente porque esse formato acaba contendo um viés de captação para conversão, o que é contra a ética jurídica.
Se houver participação em ambientes aos quais não condizem o meio jurídico, como palestras e eventos de outros segmentos de mercado, a propaganda da empresa ou do profissional não deve ser feita.
Isso porque no código de ética, a promoção de um setor de advocacia ou outro do jurídico com algum segmento diferente como o de piso elevado área externa é proibida e, portanto, deve ser evitada, para que não cause empecilhos futuros.
Dicas para um bom marketing jurídico
Quando se fala em marketing jurídico, por ser um setor diferente do que é oferecido tradicionalmente, algumas dicas servem à obtenção de bons resultados.
Uma delas é demonstrar um interesse genuíno na estratégia que será realizada em algum site da empresa ou do profissional solo, já que a base para esta estratégia está ligada diretamente à construção de um relacionamento.
Por isso, é essencial que a demonstração de interesse ao cliente que vem procurar o negócio por intermédio do marketing jurídico seja real, de modo que logo no início se passe confiança e a iniciação de um relacionamento possa começar a partir daquele ponto.
Uma reunião a um sofá feito sob medida, por exemplo, pode ser realizada com o cliente após a captação, visto que um encontro pode pertencer aos seus “atos” estipulados dentro de um plano de marketing jurídico.
O marketing jurídico deve sempre começar pela base de conforto e de confiança, fazendo com que as relações possam ser mais longas caso haja a necessidade novamente por parte do cliente.
Outra forma de um marketing deste segmento funcionar é por meio dos conteúdos que são postados em uma página como blog ou site, demonstrando que a empresa além de ser confiável, tem a autoridade no assunto.
Por isso, criar conteúdos com relevância mas que não sejam de um viés comercial para gerar a conversão dos clientes como o formato tradicional é algo positivo para a empresa, a qual, dessa forma, ganha visibilidade e credibilidade necessárias no seu exercício.
O marketing pode ocorrer também por intermédio de networking em plataformas que são voltadas ao campo jurídico ou profissional, fazendo com que o marketing ocorra de um modo mais discreto e que, ainda assim, seja efetivo.
Considerações finais
O marketing jurídico é um formato que é divergente de outros que são encontrados dentro do mercado, e por isso é constituído de leis e códigos de ética os quais delimitam algumas das ações que são feitas tradicionalmente.
Sendo uma delas a divulgação em mídias de massa e parcerias em outros setores. Algo que é estritamente vetado e que, se for descumprido, pode ocasionar problemas tanto para a empresa que realizá-la como ao profissional que atua de modo solo.
Por ser diferente do modelo tradicional, o marketing jurídico busca sempre priorizar buscar criar relações com os clientes, e não captar sua atenção com promoções ou outras ofertas que são mais comuns de serem realizadas no mercado.
O que leva que, uma empresa, ao buscar essa estratégia, tenha atenção voltada às suas ações de modo ético. E assim, evitando que o negócio se transforme em algo negativo.
Sendo uma estratégia válida (se for bem elaborada), o marketing jurídico, de um modo geral, pode oferecer bons resultados àqueles que dele desfrutam devidamente, seguindo-o com ética e prudência. Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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