Você adora viajar de forma alternativa e gosta de conhecer não só lugares, mas novos jeitos de viver? Além de ter bastante contato com a cultura e população local? Veja por que o house sitting é para você!
Quem possui imóvel em áreas turísticas, como praias, serras e lugares históricos, sabe como pode ser difícil mantê-lo em bom estado de conservação. Quem não vai ao imóvel com frequência geralmente precisa contratar alguém (ou até uma família) para cuidar do espaço — como é o caso de caseiros.
Contudo, a economia compartilhada tem criado novas maneiras de desfrutar os serviços. E isso também é válido para o turismo. Quem adora viajar sempre está em busca de experiências diversas e inovadoras. Se você ainda não sabe o que é o house sitting e como isso funciona, veja mais detalhes a seguir e como viajar dessa maneira!
O que é house sitting
Essa é a prática de o proprietário da casa sair para viajar e a deixar sob os cuidados de uma pessoa que está viajando e deseja permanecer temporariamente no município em que a casa se situa. Ou seja: ambos saem beneficiados. O proprietário pode viajar mais tranquilamente e o viajante não vai precisar pagar por uma hospedagem, oferecendo o trabalho em troca de abrigo.
Muitas vezes, além de manter o imóvel em bom estado, esse viajante (conhecido como “house sitter”) também fica responsável por cuidar de animais de estimação que vivem ali, levando-o para passear e mantendo tanto o pet quanto o espaço limpos. Ainda é possível cuidar das plantas do proprietário.
Outra enorme vantagem do house sitting é que os viajantes responsáveis por cuidar do imóvel têm mais autonomia para vivenciar a hospedagem (em comparação a hotéis e pousadas) e pode ter mais contato com outras pessoas que vivem ali, tais como vizinhos do(a) proprietário(a). Isso lhe permite conhecer mais sobre a vida local — o que é valorizado na área, quais são os hábitos mais comuns, entre outros exemplos.
Como funciona?
Vale pontuar que, como qualquer outra hospedagem, o house sitting possui regras. A diferença é que elas são acordadas entre o proprietário e o viajante. Deve ser bem definido quais atividades devem ser feitas pelo viajante no trabalho de manutenção do imóvel: varrer e passar pano, lavar quintal ou áreas abertas, lavar e secar louças, retirar o lixo, entre outros exemplos. Também é fundamental delimitar qual é a frequência com que tais atividades devem ser feitas.
O viajante deve conferir se as regras estabelecidas estão de acordo com o que ele se propõe a fazer, já que a ideia é que ele tenha tempo para passear e conhecer a área onde o imóvel se localiza. Se houver dúvidas ou divergências pontuais, é preciso dialogar com o(a) proprietário(a).
Hoje, já existem diversos sites que estebelecem o contato entre proprietários interessados em dispor seus imóveis e viajantes dispostos a cuidar deles em troca de hospedagem gratuita. Contudo, tais plataformas demandam o pagamento de um valor mensal ou anual para disponibilizar os anúncios dos imóveis e de viajantes.
Alguns países já desenvolvem house sitting de forma mais estruturada, tais como Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália. Com o desenvolvimento das redes sociais, a expectativa é que essa prática se popularize ainda mais. Existem alguns sites que inclusive priorizam apenas imóveis de luxo, para quem deseja ter uma experiência mais inusitada e diferente.
Para conseguir viajar com house sitting utilizando esses sites, é preciso elaborar anúncios e um perfil bacana, inserindo referências e recomendações. Se tiver pets ou tiver experiência em cuidar de animais, coloque fotos e conte um pouco como foi esse processo. Em alguns sites, é possível gravar um vídeo para falar o que te torna preparado para cuidar do imóvel.
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